segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Senhores passageiros, última chamada para o futuro.
Consumir é algo prazeroso.
Não há como negar.
A indústria cria, o comércio ilumina e a propaganda seduz. Ou será o contrário. Sei lá, mas existe uma lógica-ilógica para o consumo numa zona fronteiriça entre os universos objetivo e subjetivo das pessoas.
Por um lado, ganhar mais, ter mais, ser mais. O poder ou o sentir-se poderoso infla. Não importa em que grau, se material, intelectual, sexual, espiritual, INFLA.
Hoje, a produção é em escala global. Parece que todos os fornos do mundo estão acessos. Em nome de um progresso engrenado por mais produção, mais consumo, mais lucro, a roda não para de girar.
Já somos mais de seis bilhões de pessoas na Terra e a prevalecer esse modo de produção, em breve, os recursos naturais vão se esgotar.
A natureza não dará conta de repor.
A democracia, com o fortalecimento das instituições que lhe dão suporte, com certeza será a mola mestra para um despertar sutil em termos de mudanças no padrão de nosso sistema de produção e de consumo.
O regime democrático abre oportunidades de discussões de assuntos vitais para a sociedade, alcançando todas as classes sociais. Notadamente no período eleitoral.
Agora, em 2010, no Brasil, por exemplo, teremos eleições para a Presidência da República.
E a onda de discussão que vai se formando no horizonte é a da questão ambiental, aquecimento global, sus-ten-ta-bi-li-da-de e...
Não foi fácil chegar até aqui.
Tivemos tsunamis avassaladores como a ditadura militar; a dívida externa; a inflação e por aí vai.
Hoje os mares são outros.
Temos um regime democrático, uma moeda forte, uma "melhor" distribuição da riqueza nacional. Muitas ondas boas que abrem oportunidade de ações em todas as frentes de atividades, que vão dos empresários, aos trabalhadores, passando por todo mundo. Inclusive pelos partidos políticos e pelos eleitores.
Quem não colocar a questão ambiental na ordem do dia, seja como candidato a qualquer cargo, seja como empresário de qualquer segmento, seja como consumidor, terá muito a perder em termos de sintonia com o mundo. Catastrofismo, não. Sobrevivência.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Terráqueos, uni-vos por uma nova economia
No inicio deste ano, só incertezas com a crise de crédito americana que estava tomando conta do mundo.
Antes da crise, porém, tudo parecia ser frenético, as máquinas funcionando a todo vapor. Os ricos cada vez mais ricos, os pobres querendo ficar ricos. Uns enganando os outros. E a roda girava e girava.
Só abundância.
O baque da falta de liquidez, por um breve instante, sinalizou com o fim de um sonho de vida boa e riqueza para todos.
Vale lembrar, no entanto, que antes disso, com aquele ritmo de produção e de transformação das riquezas naturais, problemas planetários abriam um cenário catastrófico para as condições de vida na terra.
Se 2009 começou com essa turbulência econômica, aliada à negligência ambiental, no final do ano temos os indicadores do mercado, vide lucro máximo, ditando novamente as regras do jogo.
Nada de se adotar um novo modelo de desenvolvimento sustentável e voltado para a preservação do meio ambiente e de estratégias de combate ao aquecimento global.
Na queda de braço, que foi o encontro de Copenhague, a triste constatação de que o cinza da poluição continua a contaminar a mente dos estadistas de plantão, com perdas vitais para o planeta azul.
Antes da crise, porém, tudo parecia ser frenético, as máquinas funcionando a todo vapor. Os ricos cada vez mais ricos, os pobres querendo ficar ricos. Uns enganando os outros. E a roda girava e girava.
Só abundância.
O baque da falta de liquidez, por um breve instante, sinalizou com o fim de um sonho de vida boa e riqueza para todos.
Vale lembrar, no entanto, que antes disso, com aquele ritmo de produção e de transformação das riquezas naturais, problemas planetários abriam um cenário catastrófico para as condições de vida na terra.
Se 2009 começou com essa turbulência econômica, aliada à negligência ambiental, no final do ano temos os indicadores do mercado, vide lucro máximo, ditando novamente as regras do jogo.
Nada de se adotar um novo modelo de desenvolvimento sustentável e voltado para a preservação do meio ambiente e de estratégias de combate ao aquecimento global.
Na queda de braço, que foi o encontro de Copenhague, a triste constatação de que o cinza da poluição continua a contaminar a mente dos estadistas de plantão, com perdas vitais para o planeta azul.
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