As técnicas de marketing são usadas para quase tudo hoje em dia. Seja nos produtos, seja na política, seja na vida.
O marqueteiro de "mão cheia" diz pra alguém (um candidato, por exemplo) aparentar ser o que não é. Pois ele, acha que você, sendo o que não é, vai se tornar menos indigesto e abocanhar o voto.
Primeiro, procura-se saber o que todos desejam e necessitam. Depois, maqueia-se o produto para atender a demanda. Em tese seria um ganha-ganha, quem está buscando encontra o que quer e, melhor, sob medida . Mas, na verdade, é um perde-perde, porque falso e incapaz de satisfazer o mercado (produto, pessoas, ...) e quem, humanamente, é o ideal, acaba ficando a margem, marginal.
Sem reflexão, o marqueteiro vai levando a vida, se enganando, e tentando enganar os outros com amostras grátis. Querendo também se mostrar cheio de sabedoria, de perspicácia, de bem com vida, resolvido, mas agindo criminosamente contra a maioria, vendendo-lhe algo de qualidade inferior e cheia de defeitos.
É frustrante e constrangedor encontrar pessoas, buscar essências e só receber ensaios de uma vida que não é. E o que é pior com problemas existenciais e emocionais mal resolvidos.
Na seara política, notadamente, o marketing já virou lugar comum. Eleições vão e vêm e fica cada vez mais difícil enganar a todos durante todo o tempo.
Quer em relação a produtos e serviços, quer em relação a idéias, programas e candidaturas, o marketing é necessário, mas na medida certa.
O regime democrático precisa de instituições fortes, partidos políticos programáticos e consolidados e de políticos autênticos.
Não é nadar contra a maré, mais o bom marketing é aquele que destaca o que a de melhor naquilo que se quer “vender”, no caso, ao eleitor não em troca de voto, mais termos de superação e de conquista de melhores dias para todos.
Ah! E é bom ficar sabendo que os eleitores estão cada vez mais exigentes, principalmente com relação ao conteúdo.
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