sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Imperialismo tupiniquin
Parece-me que comete erros infantis para um país que ocupa um lugar até de destaque no cenário internacional.
Das duas uma, ou tem gente com idéias ultrapassadas ocupando cargos relevantes no Itamaraty, ou o Brasil quer dar uma de “joão sem braço” para conquistar a América Latina, escondendo sua vocação imperialista na região.
Outro ponto extremamente negativo é a partidarização da nossa política externa. Mas e daí, se um E.T. nos forçar a entender que o apoio a Chavez visa quebrar de vez a Venezuela para que o Brasil domine tudo de vez. DEUS tende piedade do povo venezuelano. Ou melhor, tende piedade de nós.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Demolidores! O pleito está aí, portanto, sempre há vagas
Cada um é cada um. É do coletivo que as individualidades se afloram, conquistando corações e mentes. Acredito que esse processo se dê de modo primeiramente subjetivo, o coração, e em seguida, de modo objetivo, a mente.
Então, se há algo já consolidado no coração e na mente do cidadão, a estratégia de tentar desconstruir a imagem de um líder político, por exemplo, em embates eleitorais, é das mais ingratas e infrutíferas. Ainda mais se o mesmo tiver carisma e empatia.
Demolidores! Há vagas, porque muitos precisam rolar a pedra até o alto do morro, mas ela sempre cai acompanhada, como sempre cai, e derruba projetos de usurpadores da vontade popular, de pseudodemocratas.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Amostra - do que não é - grátis
As técnicas de marketing são usadas para quase tudo hoje em dia. Seja nos produtos, seja na política, seja na vida.
O marqueteiro de "mão cheia" diz pra alguém (um candidato, por exemplo) aparentar ser o que não é. Pois ele, acha que você, sendo o que não é, vai se tornar menos indigesto e abocanhar o voto.
Primeiro, procura-se saber o que todos desejam e necessitam. Depois, maqueia-se o produto para atender a demanda. Em tese seria um ganha-ganha, quem está buscando encontra o que quer e, melhor, sob medida . Mas, na verdade, é um perde-perde, porque falso e incapaz de satisfazer o mercado (produto, pessoas, ...) e quem, humanamente, é o ideal, acaba ficando a margem, marginal.
Sem reflexão, o marqueteiro vai levando a vida, se enganando, e tentando enganar os outros com amostras grátis. Querendo também se mostrar cheio de sabedoria, de perspicácia, de bem com vida, resolvido, mas agindo criminosamente contra a maioria, vendendo-lhe algo de qualidade inferior e cheia de defeitos.
É frustrante e constrangedor encontrar pessoas, buscar essências e só receber ensaios de uma vida que não é. E o que é pior com problemas existenciais e emocionais mal resolvidos.
Na seara política, notadamente, o marketing já virou lugar comum. Eleições vão e vêm e fica cada vez mais difícil enganar a todos durante todo o tempo.
Quer em relação a produtos e serviços, quer em relação a idéias, programas e candidaturas, o marketing é necessário, mas na medida certa.
O regime democrático precisa de instituições fortes, partidos políticos programáticos e consolidados e de políticos autênticos.
Não é nadar contra a maré, mais o bom marketing é aquele que destaca o que a de melhor naquilo que se quer “vender”, no caso, ao eleitor não em troca de voto, mais termos de superação e de conquista de melhores dias para todos.
Ah! E é bom ficar sabendo que os eleitores estão cada vez mais exigentes, principalmente com relação ao conteúdo.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
D e s c u b r a – s e
Não fazer parte de correntes.Não se sentir amedrontado por qualquer pecadão. Não se deixar seduzir por promessas vãs.
Fazer parte do mundo e sentir-se integrado, sociável, a partir de cartilhas, nos dá uma falsa idéia de segurança, de pertencimento.
Funciona mais como escravidão do que libertação.
Exemplo! Ora, os exemplos... religião... racismo.. sexismo... egoísmo ...muitas “boas” d.o.u.t.r.i.n.a.s com “ismo”.
Todas, remédios, já vêm prontas. É só você engolir e, pronto, adeus livre arbítrio. O efeito colateral que eles causam é a tristeza, porque você se tornou um pecador; e infelicidade , porque você não se permitiu.
O melhor mesmo é deixar tudo isso de lado. A vida é bela. Um presente de Deus.
As coisas são simples. Não precisamos buscar explicações para tudo. Não se iluda. Viva sem limitações, respeitando os outros e a natureza.
Descubra-se, e siga em frente, livre, leve e solto.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Cara
De um lado (depenado); do outro lado (cria gado)
Um lado (sofre, com nada); Outro lado (uma grana danada)
Lado (crítico); lado (cretino)
Lado alado (o malandro não pode ficar parado)
Do outro lado, sem lado (alguém é enganado)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O barco furado do país do futuro

Hoje, os tempos são outros, não dá mais pra coexistir com esses atores políticos em incontáveis escândalos e roubalheira dos cofres público (grana suada do povão trabalhador...empreendedor)
A modernidade e nosso grau de desenvolvimento já estão a exigir uma nova postura dos empresários, investidores, trabalhadores. E a sustentabilidade, a preservação da natureza e os cuidados com o clima do planeta estão aí carecendo de atitude firmes e criativas.
Então fica aqui minha humilde contribuição ao sugerir aos senhores financiadores de candidaturas para que selecionem melhor seus candidato$. Ou então teremos de continuar tocando o barco furado do país do futuro. Sem sintonia com nada, além do umbigo e suas limitações...violência...pobreza...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Senhores passageiros, última chamada para o futuro.
Consumir é algo prazeroso.
Não há como negar.
A indústria cria, o comércio ilumina e a propaganda seduz. Ou será o contrário. Sei lá, mas existe uma lógica-ilógica para o consumo numa zona fronteiriça entre os universos objetivo e subjetivo das pessoas.
Por um lado, ganhar mais, ter mais, ser mais. O poder ou o sentir-se poderoso infla. Não importa em que grau, se material, intelectual, sexual, espiritual, INFLA.
Hoje, a produção é em escala global. Parece que todos os fornos do mundo estão acessos. Em nome de um progresso engrenado por mais produção, mais consumo, mais lucro, a roda não para de girar.
Já somos mais de seis bilhões de pessoas na Terra e a prevalecer esse modo de produção, em breve, os recursos naturais vão se esgotar.
A natureza não dará conta de repor.
A democracia, com o fortalecimento das instituições que lhe dão suporte, com certeza será a mola mestra para um despertar sutil em termos de mudanças no padrão de nosso sistema de produção e de consumo.
O regime democrático abre oportunidades de discussões de assuntos vitais para a sociedade, alcançando todas as classes sociais. Notadamente no período eleitoral.
Agora, em 2010, no Brasil, por exemplo, teremos eleições para a Presidência da República.
E a onda de discussão que vai se formando no horizonte é a da questão ambiental, aquecimento global, sus-ten-ta-bi-li-da-de e...
Não foi fácil chegar até aqui.
Tivemos tsunamis avassaladores como a ditadura militar; a dívida externa; a inflação e por aí vai.
Hoje os mares são outros.
Temos um regime democrático, uma moeda forte, uma "melhor" distribuição da riqueza nacional. Muitas ondas boas que abrem oportunidade de ações em todas as frentes de atividades, que vão dos empresários, aos trabalhadores, passando por todo mundo. Inclusive pelos partidos políticos e pelos eleitores.
Quem não colocar a questão ambiental na ordem do dia, seja como candidato a qualquer cargo, seja como empresário de qualquer segmento, seja como consumidor, terá muito a perder em termos de sintonia com o mundo. Catastrofismo, não. Sobrevivência.