terça-feira, 11 de maio de 2010

Seu EU




     Quase chorei no meu velório

Meus olhos pediam lágrimas.

Muita MENTIRA foi

dita            sobre                   mim


Por fim, resolveram me enterrar.

F.e.l.i.z !

S a í.

Um grande encontro é sempre um grande encontro



Dia desses, dois carreiristas da política estavam fazendo um balanço de suas trajetórias na vida pública. O da direita, nos tempos da juventude, era um combativo militante de esquerda, vermelho até na alma.



Conversa vai, conversa vem.



Um diz em alto e bom som: “antes eu não acreditava em nada, mas hoje sei da importância da fé para trilhar os caminhos do homem, caminhos da vida. Minha igreja me dá todo o suporte espiritual para que eu continue na lida, pra ajudar esse povo sofrido de meu Deus.”



O agora na esquerda, que antes representava o capital, categórico pregava uma revolução de costumes e de prática política. Tipo mais democracia para que pudesse semear a ditadura do proletariado. Minar a liberdade para impor a igualdade.



Depois de muito troca-troca de oportunismo, de cinismo, de bandeiras, surge uma queda de braços no centro.

As forças são as mesmas, tanto da direita para a esquerda, quando da esquerda para a direita.



“Eleitor, eleitor onde estás...onde escondes...!!!???”



Mas, eis que surge um questionamento inusitado. - Quem confia nas pesquisas?

Sem sentido, os dois, numa convergência, reconhecem que as pesquisas os fazem voar dentro de gaiolas, presos as aparências do momento e tendo de cantar bonito para atrair a atenção.



Frente a frente, tendo a queda de braço virado jogo de palito, concluem que o que mais preocupa não são as pesquisas, as penalidades eleitorais, nada disso. A preocupação maior é perder,  perder, e perder a chance de ajudar o povo, por causa da ingratidão.



Êta encontrinho de merda pra dizer que o eleitor não tem coração.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um encontro global



Com as novas tecnologias cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas, das empresas, dos governos, o dia de batente parece que vai ficando cada vez mais curto e limitante pra todos nós.

Só pra se ter uma idéia, a globalização, por mais que não se queira encará-la de frente, ou se teime em conceituá-la como modismo, inseriu-nos no mundo on line, integrando tudo e todos.

Neste sentido, vale a pena conferir o livro “O Mundo é plano”, de Thomas Friedman, que trata do tema da globalização, de nossas vidas, nossos mercados, nossos países.

As grandes redes empresariais, bancárias, atacadistas há muito já estão imersas nesse ambiente capitalista, vamos dizer assim, virtual.

A nova economia se apresenta com um potencial enorme para criar riquezas, oportunidades de inserção e comprometimento de pessoas, comunidades, países e por aí vai.

E o Brasil não fica muito atrás não, veja, por exemplo, nossas eleições, com um processo totalmente informatizado, seguro e democrático. Yes, nós também temos tecnologia.

Ah! Mas, por falar em eleição, bem que nas p-r-o-p-o-s-t-a-s dos candidatos e programas dos partidos, pensando na globalização e atuando localmente, poderiam consta temas, como: segurança pública preventiva e multidisciplinar; educação valorizada em termos qualitativos e quantitativos com centros integrados funcionando o dia todo; desenvolvimento sustentável, voltado para o reaproveitamento dos produtos e contra o aquecimento real global.

Hoje quem estiver fora da “globalização”, tanto produção virtual, como das mudanças climáticas, deve estar amargando ou causando sérios prejuízos pro mundo todo, seja aqui, ali ou acolá.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Imperialismo tupiniquin

Às vezes fico sem entender certos posicionamentos da diplomacia brasileira.

Parece-me que comete erros infantis para um país que ocupa um lugar até de destaque no cenário internacional.

Das duas uma, ou tem gente com idéias ultrapassadas ocupando cargos relevantes no Itamaraty, ou o Brasil quer dar uma de “joão sem braço” para conquistar a América Latina, escondendo sua vocação imperialista na região.

Outro ponto extremamente negativo é a partidarização da nossa política externa. Mas e daí, se um E.T. nos forçar a entender que o apoio a Chavez visa quebrar de vez a Venezuela para que o Brasil domine tudo de vez. DEUS tende piedade do povo venezuelano. Ou melhor, tende piedade de nós.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Demolidores! O pleito está aí, portanto, sempre há vagas

A construção de uma trajetória de vida na seara política faz parte do jogo pelo poder. O bom é que os pleitos eleitorais vão se repetindo a cada etapa, com diversidade e critérios cada vez mais democráticos para todos. Incluindo aí partidos, candidatos e eleitores.

Cada um é cada um. É do coletivo que as individualidades se afloram, conquistando corações e mentes. Acredito que esse processo se dê de modo primeiramente subjetivo, o coração, e em seguida, de modo objetivo, a mente.

Então, se há algo já consolidado no coração e na mente do cidadão, a estratégia de tentar desconstruir a imagem de um líder político, por exemplo, em embates eleitorais, é das mais ingratas e infrutíferas. Ainda mais se o mesmo tiver carisma e empatia.

Demolidores! Há vagas, porque muitos precisam rolar a pedra até o alto do morro, mas ela sempre cai acompanhada, como sempre cai, e derruba projetos de usurpadores da vontade popular, de pseudodemocratas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Amostra - do que não é - grátis


As técnicas de marketing são usadas para quase tudo hoje em dia. Seja nos produtos, seja na política, seja na vida.

O marqueteiro de "mão cheia" diz pra alguém (um candidato, por exemplo) aparentar ser o que não é. Pois ele, acha que você, sendo o que não é, vai se tornar menos indigesto e abocanhar o voto.

Primeiro, procura-se saber o que todos desejam e necessitam. Depois, maqueia-se o produto para atender a demanda. Em tese seria um ganha-ganha, quem está buscando encontra o que quer e, melhor, sob medida . Mas, na verdade, é um perde-perde, porque falso e incapaz de satisfazer o mercado (produto, pessoas, ...) e quem, humanamente, é o ideal, acaba ficando a margem, marginal.

Sem reflexão, o marqueteiro vai levando a vida, se enganando, e tentando enganar os outros com amostras grátis. Querendo também se mostrar cheio de sabedoria, de perspicácia, de bem com vida, resolvido, mas agindo criminosamente contra a maioria, vendendo-lhe algo de qualidade inferior e cheia de defeitos.

É frustrante e constrangedor encontrar pessoas, buscar essências e só receber ensaios de uma vida que não é. E o que é pior com problemas existenciais e emocionais mal resolvidos.

Na seara política, notadamente, o marketing já virou lugar comum. Eleições vão e vêm e fica cada vez mais difícil enganar a todos durante todo o tempo.

Quer em relação a produtos e serviços, quer em relação a idéias, programas e candidaturas, o marketing é necessário, mas na medida certa.

O regime democrático precisa de instituições fortes, partidos políticos programáticos e consolidados e de políticos autênticos.

Não é nadar contra a maré, mais o bom marketing é aquele que destaca o que a de melhor naquilo que se quer “vender”, no caso, ao eleitor não em troca de voto, mais termos de superação e de conquista de melhores dias para todos.

Ah! E é bom ficar sabendo que os eleitores estão cada vez mais exigentes, principalmente com relação ao conteúdo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

D e s c u b r a – s e

Às vezes, o bom é não pensar em nada. Esvaziar a mente.
Não fazer parte de correntes.
Não se sentir amedrontado por qualquer pecadão. Não se deixar seduzir por promessas vãs.

Fazer parte do mundo e sentir-se integrado, sociável, a partir de cartilhas, nos dá uma falsa idéia de segurança, de pertencimento.

Funciona mais como escravidão do que libertação.

Exemplo! Ora, os exemplos... religião... racismo.. sexismo... egoísmo ...muitas “boas” d.o.u.t.r.i.n.a.s com “ismo”.

Todas, remédios, já vêm prontas. É só você engolir e, pronto, adeus livre arbítrio. O efeito colateral que eles causam é a tristeza, porque você se tornou um pecador; e infelicidade , porque você não se permitiu.

O melhor mesmo é deixar tudo isso de lado. A vida é bela. Um presente de Deus.

As coisas são simples. Não precisamos buscar explicações para tudo. Não se iluda. Viva sem limitações, respeitando os outros e a natureza.

Descubra-se, e siga em frente, livre, leve e solto.